Na foto Marcelo Roberto de Lima é o primeiro da direita para a esquerda.
Sacas de café roubadas são recuperadas em Botelhos, MG. Sacas haviam sido roubadas no domingo (19) em Divisa Nova, MG.
Cerca de R$ 200 mil em mercadoria estavam em pesqueiro.
Veja a matéria do G1 Sul de Minas
Sacas de café que haviam sido roubadas na região foram apreendidas em um pesqueiro, no Bairro Cachoeira do Carmo, na tarde desta segunda-feira (20), em Botelhos (MG). Segundo a Polícia Militar, foram localizadas 178 sacas de café após denúncias anônimas.
As sacas tinham sido roubadas em Divisa Nova (MG) no domingo (19). Segundo a Polícia Civil, oito homens portando armas de fogo fizeram o caseiro e a esposa de reféns durante o assalto, que durou cerca de 7h. Além das 178 sacas de café, os suspeitos roubaram 21 mil litros de café cereja semi descascado, totalizando cerca de R$ 200 mil.
Segundo o delegado Tiago Moreira, as cinco pessoas que estavam no pesqueiro onde o café estava foram presas por receptação. "Ele [o dono do pesqueiro] disse, inicialmente, que as sacas eram dele. Mas quando o proprietário das sacas chegou com os funcionários e eles reconheceram as assinaturas do café, o dono do pesqueiro disse que estava guardando o café para um amigo e que não sabia da procedência ilícita", relatou.
Segundo a polícia, o modo como a quadrilha agiu indica que ela é especializada em roubo de café. Os criminosos chegaram à propriedade por volta de 19h e só deixaram o local na segunda-feira de madrugada. O curioso é que, além de levarem implementos agrícolas e café ensacado, os criminosos ainda beneficiaram o café. Conforme o dono da fazenda, o equivalente a 80 sacas passou primeiro pela máquina de beneficiamento para só depois ser levadas.
A polícia ainda prendeu um sexto suspeito em Andradas (MG). Ele faria parte da quadrilha que roubou o café. Até esta publicação, os demais integrantes não haviam sido localizados.
O Jornal Andradas Hoje publicou em sua página do facebook:
Segundo o delegado Tiago Moreira, as cinco pessoas que estavam no pesqueiro onde o café estava, foram presas por receptação. "Ele [o dono do pesqueiro] disse, inicialmente, que as sacas eram dele. Mas quando o proprietário das sacas chegou com os funcionários e eles reconheceram as assinaturas do café, o dono do pesqueiro se sentiu pressionado e disse que quem teria deixado o café em sua propriedade era Marcelo Roberto de Lima, da cidade de Andradas. Marcelo estaria em um veículo IX-35 de cor prata. Ainda de acordo com o dono do pesqueiro, ele não sabia da procedência ilícita do produto”, relatou.
Foi mostrada ao dono do pesqueiro a foto do carro de Marcelo, bem como a foto do mesmo, sendo Marcelo reconhecido como a pessoa que deixou as sacas de café em sua propriedade, não restando dúvidas para a polícia de que Marcelo estaria envolvido com a quadrilha.
Marcelo Roberto de Lima, suspeito de fazer parte da quadrilha presa em Botelhos na tarde dessa segunda-feira, 20, foi preso às 10h da noite em sua casa em Andradas. O mesmo estava de posse do veículo IX-35, mencionado no depoimento do dono do pesqueiro, além da quantia de 15 mil reais em dinheiro. Marcelo já está sendo investigado pela Polícia Civil de Andradas. No dia 24 de maio foi apreendido em seu poder, um veículo Fiat Strada clonado e com vários produtos de origem duvidosa.
“Nós já estávamos investigando esse veículo há algum tempo e tínhamos a notícia de que era produto de crime contra o patrimônio, e que o verdadeiro veículo se encontrava em uma cidade do Paraná. Em posse dessas informações, desencadeamos uma operação para a apreensão desse veículo.
No momento da abordagem, o autor saiu correndo e, para preservar sua integridade física e dos transeuntes, nós optamos por fazer apenas a apreensão do veículo”, explica o delegado Fabiano Gonçalves.
O autor foi identificado como sendo Marcelo Roberto de Lima, ele foi qualificado, e se apresentou posteriormente na delegacia de Andradas, acompanhado de seu advogado. Ele apresentou a sua versão dos fatos: “Estamos apurando a veracidade dos fatos apresentados pelo suspeito. Pelo fato de não conseguirmos ter pegado ele em flagrante delito, não é possível pedir a prisão preventiva de 30 dias, até que todas as investigações fossem concluídas. Ele é um suspeito e estará em liberdade até que tudo seja finalizado”, explica o delegado.
Marcelo foi ouvido na tarde dessa terça-feira, 21, na delegacia de Polícia Civil de Botelhos e transferido para o Presídio de Andradas.
Na foto Marcelo Roberto de Lima é o primeiro da direita para a esquerda.
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